Elásticos que apertam, tecido que incomoda, formato que não se ajusta direito ao corpo e a renda que dá alergia. As calcinhas são, muitas vezes, uma bela dor de cabeça para as mulheres. Agora, para a surpresa de muitas, elas podem — e devem — ser deixadas de lado para a hora do sono.
Se você ficou surpresa com o parágrafo anterior: fique atenta. A dica é do Dr. Fabio Muniz, do Hospital e Maternidade São Cristóvão. O ginecologista aponta que, entre muitos outros fatores, como obesidade, gravidez, uso constante de biquínis molhados e absorventes diários, dormir de calcinha pode impedir que a região vaginal transpire.
A umidade constante do local é a oferta perfeita para a proliferação do fungo Cândida SP, responsável pela candidíase vulvovaginal, doença que, segundo pesquisas, afeta uma a cada quatro mulheres. O sintoma mais comum da infecção é coceira vaginal, além de dor ao urinar ou durante o ato sexual e de corrimento.
Para evitar que o fungo se prolifere, algumas medidas devem ser tomadas: prefira roupas íntimas de algodão, evite usar absorventes íntimos diariamente, pois eles prejudicam a ventilação local, e durma sem a calcinha, para que a região íntima fique ventilada e menos propensa à contaminação. O especialista ressalta ainda que “ao sentir qualquer desconforto a mulher deve consultar seu ginecologista”
Redação: Com Revista Dona
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