Pesquisa aponta brasileiro como o povo mais aficionado por Internet do mundo

Se lhe dissessem que o Brasil tem os maiores viciados em Internet, você acreditaria? Pois foi o que uma consultoria de negócios, a ATKearney, descobriu ao nos comparar a outros nove países, incluindo alguns que, imaginava eu, estivessem na frente nesse ranking, como Estados Unidos e China.
A métrica usada para cravar o brasileiro como o mais aficionado por estar online foi perguntar aos entrevistados se eles ficam online pelo menos uma vez por hora. Para a nossa surpresa, 71% dos brasileiros que responderam a pesquisa disseram que sim, estão na Internet pelo menos uma vez por hora. Destrinchando esse número, vemos que 20% dos nossos conterrâneos afirmaram que usam a Internet mais de 10 vezes por dia e um número maior, 51% deles, que ficam online o dia inteiro. O. Dia. Inteiro.
A pesquisa foi feita em julho e consultou cerca de mil “pessoas conectadas”, leia-se que acessam a Internet pelo menos uma vez por semana, em cada um dos dez países escolhidos pelo critério de uso da Internet – os mais assíduos entraram, mais a África do Sul, o 25º da lista, como mais um representante do continente africano. O objetivo era demonstrar que apesar de se falar muito em globalização e internacionalização, consumidores conectados têm peculiaridades marcantes — alguns países, como Brasil, China e Nigéria, não se importam e afirmam clicar em banners e pop-ups de sites, coisa que os norte-americanos dizem fazer raramente.
Na Quartz, Sonali Kohli atribui à popularidade dos smartphones na América Latina e à grande penetração da Internet no Brasil os motivos da liderança. Ele também nota que as pessoas que passam mais tempo online são jovens (53% com idades entre 16 e 35 anos) e solteiros (53%).
Com exceção do Japão, que usa mais a Internet para comprar, todos os demais países pesquisados gastam mais tempo online em redes sociais. O Brasil, novamente, lidera esse ranking: 58% do tempo despendido na Internet, por aqui, se dá em… redes sociais. [ATKearney via Quartz]
Gizmodo

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Pesquisa aponta brasileiro como o povo mais aficionado por Internet do mundo

Se lhe dissessem que o Brasil tem os maiores viciados em Internet, você acreditaria? Pois foi o que uma consultoria de negócios, a ATKearney, descobriu ao nos comparar a outros nove países, incluindo alguns que, imaginava eu, estivessem na frente nesse ranking, como Estados Unidos e China.
A métrica usada para cravar o brasileiro como o mais aficionado por estar online foi perguntar aos entrevistados se eles ficam online pelo menos uma vez por hora. Para a nossa surpresa, 71% dos brasileiros que responderam a pesquisa disseram que sim, estão na Internet pelo menos uma vez por hora. Destrinchando esse número, vemos que 20% dos nossos conterrâneos afirmaram que usam a Internet mais de 10 vezes por dia e um número maior, 51% deles, que ficam online o dia inteiro. O. Dia. Inteiro.
A pesquisa foi feita em julho e consultou cerca de mil “pessoas conectadas”, leia-se que acessam a Internet pelo menos uma vez por semana, em cada um dos dez países escolhidos pelo critério de uso da Internet – os mais assíduos entraram, mais a África do Sul, o 25º da lista, como mais um representante do continente africano. O objetivo era demonstrar que apesar de se falar muito em globalização e internacionalização, consumidores conectados têm peculiaridades marcantes — alguns países, como Brasil, China e Nigéria, não se importam e afirmam clicar em banners e pop-ups de sites, coisa que os norte-americanos dizem fazer raramente.
Na Quartz, Sonali Kohli atribui à popularidade dos smartphones na América Latina e à grande penetração da Internet no Brasil os motivos da liderança. Ele também nota que as pessoas que passam mais tempo online são jovens (53% com idades entre 16 e 35 anos) e solteiros (53%).
Com exceção do Japão, que usa mais a Internet para comprar, todos os demais países pesquisados gastam mais tempo online em redes sociais. O Brasil, novamente, lidera esse ranking: 58% do tempo despendido na Internet, por aqui, se dá em… redes sociais. [ATKearney via Quartz]
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