Quase 450 mil refugiados foram registrados na Alemanha no decorrer do ano, sendo 37 mil na primeira semana de setembro, afirmou o vice-chanceler do país, Sigmar Gabriel, no Bundestag (Parlamento).
“A Alemanha registrou até anteontem (terça-feira) 450 mil refugiados desde o início do ano”, afirmou aos deputados.
“Em agosto foram 105 mil e nos oito primeiros dias de setembro 37 mil. Talvez passe de 100 mil em setembro”, completou.
“Isto mostra, francamente, que a distribuição de 160 mil refugiados na Europa é apenas um primeiro passo, para falar de forma suave. Também podemos dizer: uma gota de água no oceano”.
A Alemanha espera receber 800 mil solicitantes de asilo em 2015, um número quatro vezes maior que o do ano anterior e uma cifra recorde na Europa.
A Comissão Europeia propôs na quarta-feira um plano para distribuir 160 mil pessoas pelo bloco, mas Berlim pede um sistema de cotas sem limites para colocar os refugiados nos países da UE, enfrentando assim a mais grave crise migratória em sete décadas.
O sistema de distribuição é criticado por vários países europeus.
Áustria
Mais de 3.000 pessoas entraram na Áustria na madrugada desta quinta, sem bloqueios, a partir da Hungria, anunciaram as autoridades.
Mais de 3.000 pessoas entraram na Áustria na madrugada desta quinta, sem bloqueios, a partir da Hungria, anunciaram as autoridades.
Entre meia-noite e 3h, mais de 1.700 pessoas atravessaram a fronteira em Nickelsdorf, leste da Áustria, informou a polícia.
Na manhã desta quinta, quase 2.800 pessoas estavam em Nickelsdorf, com direito a alimentação e abrigo temporário, à espera dos ônibus especiais e trens que devem transportar os migrantes para Viena e outras cidades.
A situação era tranquila e as pessoas estavam satisfeitas por estarem na Áustria, afirmou Christian Knopf, coordenador da ajuda no local.
No sábado e domingo, 15.000 pessoas entraram na Áustria. Poucos pretendem ficar no país, já a maioria pretende seguir para a Alemanha.
No fim de semana passado, a Áustria liberou a entrada de migrantes para tentar aliviar a situação na Hungria, país que recebeu 50.000 migrantes em agosto.
DO G1
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