nveja e ambição. Esses foram dois sentimentos que motivaram Nelsivam Marques a planejar a morte do sócio e a esposa durante o próprio casamento, em março deste ano na cidade de Campina Grande, no Agreste do estado. A conclusão foi da delegada de Homicídios da cidade, Tatiana Matos, ao prender cinco envolvidos no duplo homicídio, durante a operação da Polícia Civil intitulada de ‘Iscariotes’, nesta terça-feira (17). Foram cumpridos cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão.
Foram pouco mais de dois meses de inquérito, seis linhas de investigações e uma conclusão: o assassinato de Washington Luiz, 51, e Lúcia Santana, 42 anos, foi por motivação financeira. No decorrer do processo investigativo, foram ouvidas 71 pessoas. A arma usada no crime foi apreendida.
A delegada revelou que o duplo homicídio começou a ser planejado em janeiro deste, quando Nelsivam desconfiou que o casal estaria desviando dinheiro da faculdade, a qual era sócio. “Quando Washington Luiz comprou um carro no valor de mais de cem mil reais, Nelsivam tentou comprar um igual, porque ele tinha inveja do poder aquisitivo de Washington Luiz. Ao saber que a vítima tinha comprado o veículo a vista, ele começou a desconfiar do sócio e iniciou o planejamento do duplo assassinato”, falou Matos.
Agiotagem
A morte do casal teve a fundamental participação de Franciclecio Farias Rodrigues, que era agiota. Washington Luiz devia R$ 81 mil pela compra de uma caminhonete a Franciclecio, mas ainda não tinha recebido o pagamento. Nelsivam e Franciclecio, amigos de longas datas, se reuniram para a execução do crime.
“Havia uma cláusula no contrato da faculdade que dizia: na morte de Washington Luiz e Lúcia Santana a faculdade ficaria para o terceiro sócio, que seria Nelsivam e, com isso, Franciclecio receberia os R$ 81 mil”, comentou a delegada.
O crime foi planejado e deveria ter ocorrido no dia 1º de março deste ano quando as vítimas sofreriam um suposto assalto e seriam executadas, no mesmo dia em que Washington Luiz chegou do Paraguai na companhia de Nelsivam. Alef Sampaio dos Santos foi contrato para matar o casal, mas como o plano não deu certo ele foi descartado.
A execução
No dia 29 março de 2014, Nelsivam Marques casou e esse foi o dia escolhido por ele para a execução do plano. Franciclecio Farias participava da festa em uma casa de recepção e do local dava orientação e ordens a Gilmar Barreto da Silva, Maria Gorete Alves e Samuel Alves da Silva.
“Através de mensagem de celular, Franciclecio orientava o trio – que estava no lado de fora a espera do casal. Ele passou detalhes da roupa do casal. Quando Washington Luiz e Lúcia Santana saíram da festa, Samuel Alves desceu do carro e atirou contra às vítimas, que morreram na hora. Por ter efetuado os disparos, Samuel recebeu R$ 2 mil e Gilmar Barreto R$ 1 mil”, adiantou a delegada Tatiana Matos. O grupo foi levado para os presídios de Campina Grande.
A operação foi batizada de Iscariotes, em referência ao apóstolo Judas Iscariotes, que traiu a confiança de Jesus.
Da Redação: com Portal correio
Foram pouco mais de dois meses de inquérito, seis linhas de investigações e uma conclusão: o assassinato de Washington Luiz, 51, e Lúcia Santana, 42 anos, foi por motivação financeira. No decorrer do processo investigativo, foram ouvidas 71 pessoas. A arma usada no crime foi apreendida.
A delegada revelou que o duplo homicídio começou a ser planejado em janeiro deste, quando Nelsivam desconfiou que o casal estaria desviando dinheiro da faculdade, a qual era sócio. “Quando Washington Luiz comprou um carro no valor de mais de cem mil reais, Nelsivam tentou comprar um igual, porque ele tinha inveja do poder aquisitivo de Washington Luiz. Ao saber que a vítima tinha comprado o veículo a vista, ele começou a desconfiar do sócio e iniciou o planejamento do duplo assassinato”, falou Matos.
Agiotagem
A morte do casal teve a fundamental participação de Franciclecio Farias Rodrigues, que era agiota. Washington Luiz devia R$ 81 mil pela compra de uma caminhonete a Franciclecio, mas ainda não tinha recebido o pagamento. Nelsivam e Franciclecio, amigos de longas datas, se reuniram para a execução do crime.
“Havia uma cláusula no contrato da faculdade que dizia: na morte de Washington Luiz e Lúcia Santana a faculdade ficaria para o terceiro sócio, que seria Nelsivam e, com isso, Franciclecio receberia os R$ 81 mil”, comentou a delegada.
O crime foi planejado e deveria ter ocorrido no dia 1º de março deste ano quando as vítimas sofreriam um suposto assalto e seriam executadas, no mesmo dia em que Washington Luiz chegou do Paraguai na companhia de Nelsivam. Alef Sampaio dos Santos foi contrato para matar o casal, mas como o plano não deu certo ele foi descartado.
A execução
No dia 29 março de 2014, Nelsivam Marques casou e esse foi o dia escolhido por ele para a execução do plano. Franciclecio Farias participava da festa em uma casa de recepção e do local dava orientação e ordens a Gilmar Barreto da Silva, Maria Gorete Alves e Samuel Alves da Silva.
“Através de mensagem de celular, Franciclecio orientava o trio – que estava no lado de fora a espera do casal. Ele passou detalhes da roupa do casal. Quando Washington Luiz e Lúcia Santana saíram da festa, Samuel Alves desceu do carro e atirou contra às vítimas, que morreram na hora. Por ter efetuado os disparos, Samuel recebeu R$ 2 mil e Gilmar Barreto R$ 1 mil”, adiantou a delegada Tatiana Matos. O grupo foi levado para os presídios de Campina Grande.
A operação foi batizada de Iscariotes, em referência ao apóstolo Judas Iscariotes, que traiu a confiança de Jesus.
Da Redação: com Portal correio
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