
O Ministério Público Federal abriu inquérito civil público para 
investigar supostas irregularidades no pagamento de diárias por parte do
 Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). O caso está sendo 
apurado pelo procurador-geral da Procuradoria da república no estado, 
Victor Carvalho Veggi. A direção do TRE nega que tenha cometido qualquer
 tipo de irregularidade. A abertura do inquérito foi determinada por 
meio de uma postaria publicada no Diário Oficial da União, edição da 
última quinta-feira (31). Segundo o MPF, o caso começou a ser apurado em
 julho de 2012, com a abertura de um procedimento administrativo, em 
função de uma denúncia anônima. Conforme o documento assinado por Victor
 Veggi, existem indícios de que houve pagamentos de diárias em execesso 
nos meses de abril e maio do ano passado.
Também está sendo investigado a cessão de funcionários por parte do TRE.
 As supostas irregularidades teriam ocorrido durante o recadastramento 
biométrico dos eleitores de Piancó. De acordo com Victor Veggi, ainda 
não é possível afirmar se as diárias foram ou não abusivas. Somente após
 as análises de informações que foram solicitadas ao TRE-PB é que o MPF 
poderá ter uma maior noção da situação. 
O órgão pediu à corte eleitoral que encaminhasse detalhes sobre 
pagamento das diárias e também sobre como ocorreu o recadastramento 
biométrico. Diretor-geral do TRE-PB, Leonardo Lívio (na foto) disse que 
não recebeu nenhum comunicação oficial do MPF sobre a abertura de 
inquérito civil. Segundo ele, a direção do tribunal encaminhou ainda 
durante o período de procedimento administrativo as explicações para o 
MPF. Lívio garante que não houve irregularidade alguma nos pagamentos. 
Ele disse que a denúncia anônima contra o TRE não tem fundamento, mas 
defendeu a apuração que está sendo feita pelo MPF.
Lívio afirmou que de acordo com as normas do Tribunal Superior Eleitoral
 os TREs têm duas opções para a realização do recadastramento 
biométrico: pode contratar uma empresa e terceirizar o serviço ou 
executá-lo com os próprios funcionários da Justiça Eleitoral. O TRE-PB 
preferiu a segunda forma. "A gente não tinha tem hábil para contratar. 
Contratação no serviço público é demorada, passa por licitação e nós 
tínhamos uma meta estabelecida pelo TSE", justificou a secretária de 
Tecnologia da Informação do TRE, Luciana Norat.
Segundo Leonardo Lívio, houve uma economia para s cofres do TRE durante a
 realização do recadastramento em Piancó e no que foi realizado em 
Santana dos Garrotes, também em 2012.  
Do blog do Ricardo pereira 
(com G1)
 
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